AL - Vigilante sofreu tentativa de homicídio na Uneal em São Miguel, diz polícia


O vigilante do campus da Universidade Estadual de Alagoas (Unela) de São Miguel dos Campos, baleado na noite de terça-feira (1º), pode ter sido vítima de uma tentativa de homicídio, de acordo com a polícia. Testemunhas contam que quatro criminosos invadiram o local e atiraram, após a vítima ter reagido à abordagem.


O caso foi registrado no campus 4 da Uneal. Informações passadas por estudantes à reportagem do G1 davam conta de um possível arrastão contra os estudantes que estavam em aula. Eles teriam começado pelo banheiro e quando chegaram a uma das salas, teriam sido surpreendidos pelo vigilante, que foi baleado na perna e no abdômen.

 Segundo relato de testemunhas, o homem, identificado como Valmir Antônio Martiliano, foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, e depois para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.

A assessoria de comunicação da unidade de saúde informou que ele passou pelo centro cirúrgico, e já está no quarto, se recuperando. O quadro de saúde dele é estável.

De acordo com o tenente Jesus, da 1ª Companhia Independente (1ª Cia), a polícia acredita que os criminosos não foram ao local para roubar os estudantes, mas sim para matar o vigilante. “Eles fugiram sem levar nada, e o vigilante também não estava armado. O caso está sendo investigado, mas tudo aponta para uma tentativa de execução”, afirma.

Essa possibilidade também havia sido comentada pelo vigilante em conversa com o coordenador do campus. É o que relata o estudante Sandriel Alexandre, do curso de Ciência Contábeis da Uneal.

 “Nós soubemos por um grupo que temos, de estudantes e professores, que o vigilante havia contado ao coordenador que um dos suspeitos, chamado de ‘Paulinho’ havia ido até a Uneal e ameaçou o vigilante de morte. O vigilante disse que esse rapaz esteve lá ontem para matá-lo”, afirma Alexandre.

 O estudante diz também que os criminosos chegaram a abordar uma estudante. Eles pegaram a bolsa e o celular dela, mas largaram os objetos na fuga.

 “Nós estamos com medo, e a universidade não oferece segurança. Aqui temos um vigilante que não tem arma, o portão não tem tranca, as pessoas entram e saem quando querem. Então você não sabe quem é aluno ou não. Recentemente, um ônibus que trazia estudantes de Campo Alegre para cá foi assaltado na estrada. O clima de insegurança aqui é muito grande”, conclui Alexandre.

 Fonte: G1 - 02/11/2016

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