Onda de violência faz multiplicar valor cobrado por segurança privada no ES

Com comércio fechado e rotina suspensa, a explosão de violência na Região Metropolitana de Vitória faz um setor vivenciar um bom de demanda: a contratação de segurança privada. Empresas especializadas no serviço surfam num aumento de até 350% no valor da diária de 12 horas de um vigilante profissional, que nesta semana chega até à cifra de R$ 1.800.


 Nos horários de folga, quando não estão parados nos quarteis, policiais militares estão cobrando, em média, R$ 800 para guardar por uma noite condomínios de bairros nobres de Vitória, como Praia do Canto, Santa Luiza e Barro Vermelho, segundo síndicos ouvidos pelo GLOBO. Condomínios, lojas e até prefeituras do interior têm procurado o serviço. Dono da Acácia Segurança e Vigilância, que já está com todo seu quadro de pouco mais de 100 vigilantes nas ruas, Matheus Magalhães lembra que a situação torna mais arriscado o serviço, o que faz aumentar o valor pago aos profissionais. "Em dias normais, uma diária era em torno de R$ 400, agora chega a R$ 1.800.

A maioria em condomínios. Recebi agora um pedido de 40 homens para proteger prédios públicos de uma cidade do interior", conta. Síndico de um condomínio de 590 unidades na cidade de Serra, na Grande Vitória, André Camanho está pagando R$ 1,3 mil por um vigilante das 18h às 6h da manhã, quando costumava contratar o serviço por metade do preço. "Os moradores têm se reunido para irem juntos ao mercado, de manhã, para se sentirem mais protegidos", diz.

 Como a contratação de policiais militares e civis para esta função é informal, o chamado "bico", o preço a ser pago costuma ser menor do que quando se recorre a firmas de vigilância. Segundo informou o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp-ES) ao jornal "A Gazeta", já são mais de dois mil vigilantes contratados na grande Vitória desde o início da crise. Mas o número deve ser ainda maior, porque as empresas estão recorrendo a profissionais aposentados para atender á crescente demanda

Fonte: O globo





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